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OTOC Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas - Novas instalações - CONCURSO DE IDEiAS - 2º lugar

Concurso por convite

Programa- estacionamento, auditório com capacidade para 1000 lugares, lar e centro de dia para 90 utentes e restaurante panorâmico

Área Bruta Total = 5200 m2; Orçamento de construção = 1 900 000 €

Enquadramento do edifício e da envolvente

O edifício situa-se na rua Saraiva de Carvalho, antiga Rua de Santo António do Penedo, rua que liga a avenida da Ponte à parte alta da cidade pelo largo 1o de Dezembro, antigo largo de Santa Clara.
A praça está estreitamente ligada à existência da antiga Porta do Sol, da muralha Fernandina,.
A cota alta da praça torna o edifício com presença urbana muito forte, fazendo parte integrante do perfil da cidade.
É visível de inúmeros pontos de vista marcantes da cidade do Porto e Gaia.

Breve historial do edifício
O projeto original é de 1887, demonstra um edifício de traçado caraterístico dos Almadas, muito equilibrado e de escala doméstica.
Consultou-se o pedido de 1917 onde consta a ampliação de dois pisos adicionais, um deles tratado como mansarda com revestimento diferenciado.
Nos anos 50 foi então ocupado pelos CTT como centro de distribuição, e então aí executaram-se alterações muito profundas, como a substituição integral da estrutura, agora em betão armado e a ampliação superior criando um recuado de qualidade menor em relação ao restante edifício. E assim se manteve até aos nossos dias.
 
Conceitos base de concepção do projecto

Afirmar a mudança de uso, respeitando a memória do edifício
O edifício representa uma memória da história da cidade que se pretende valorizar.
A memória de uma possível mansarda existente em 1917 será reinterpretada dando uma nova materialidade ao recuado exstente, ampliando-o.
Este recuado foi concebido de forma mais equilibrada e cuidada, tendo em conta a enorme visibilidade que tem de vários pontos do Porto e de Gaia.
 
Racionalização do investimento
A opção de minimizar alterações estruturais e racionalizar a estrutura pretende compensar a opção de investir na eficiência energética, com o intuito de pensar no ciclo de vida do edifício, sendo que os custos de funcionamento (sobretudo energéticos) representam uma fase tão ou mais importante que a da construção.

Conceção versátil e flexível do programa
A solução pretende dotar o edifício de espaços que se alteram, adaptando-se às diferentes necessidades atuais e futuras.
 
Autonomia de programa e circulações
A solução visa uma autonomia de acessos distintos entre a Casa do Toc e os restantes espaços mais públicos OTOC. A conceção prevê um fácil controlo de acessos através de um local único, de modo a facilitar a vigilância e segurança.

local Portugal, Porto
data 2014